Recentemente empossado como Diretor-Geral do Ensino Superior, é com muito agrado que respondo à solicitação que me foi feita pelos responsáveis pela Newsletter da Divisão de Reconhecimento, Mobilidade e Cooperação Internacional para aqui partilhar sumariamente os objetivos estratégicos da Direção-Geral do Ensino Superior relativamente à internacionalização e aos desafios que ela nos coloca.
A Direção-Geral do Ensino Superior tem por missão assegurar a conceção, a execução e a coordenação das políticas que, no âmbito do ensino superior, cabem ao Ministério da Educação e Ciência. Neste contexto, prossegue um conjunto de atribuições que, no caso específico da vertente internacional, consistem em assegurar na área do ensino superior, as relações internacionais e a cooperação internacional.
Os objetivos estratégicos da Direção-Geral para o ano de 2015 compreendem (i) otimizar e simplificar processos e procedimentos na prestação de serviços aos estudantes, instituições e público em geral, (ii) garantir qualidade, eficiência e eficácia nos serviços prestados e (iii) promover a atuação em rede com as partes interessadas e implementar modelos colaborativos de evolução dos serviços.
As minhas palavras em relação à internacionalização, alicerçadas na experiência como professor universitário, investigador e reitor, são de otimismo e de estímulo, perante os novos desafios e as novas oportunidades que têm surgido para o ensino superior.
Otimismo e estímulo reforçados pelo teor do relatório “Uma Estratégia para a Internacionalização do Ensino Superior Português”, elaborado por um grupo de trabalho interministerial e que esteve recentemente em discussão pública.
Este relatório veio reforçar a importância de algumas iniciativas de natureza transversal, de que é exemplo a aprovação do estatuto do estudante internacional, além das medidas já tomadas pelas instituições de ensino superior, isoladamente ou em conjunto.
Nele são definidos objetivos e formuladas recomendações a ter presentes nas estratégias de internacionalização entre as quais destaco a colaboração entre instituições, designadamente através de formações em consórcio, a mobilidade de estudantes, professores e pessoal não docente e a promoção internacional da oferta formativa.
João Queiroz
Diretor Geral