Nos últimos anos, o número de estudantes inscritos no Ensino Superior tem vindo a aumentar em termos globais, refletindo-se em toda a rede de instituições de Ensino Superior (IES) distribuída pelo país. Neste sentido, a taxa de escolaridade superior da população residente entre os 30 e os 34 anos, no final de 2021, permitiu cumprir a meta europeia de 40% assumida na Estratégia Europa 2020.
Nesta linha de orientação, o Governo refere manter a aposta na qualificação dos portugueses e do investimento público e privado em I&D, promovendo um processo efetivo de convergência europeia até 2030. Esta orientação exige reforçar o investimento público no Ensino Superior e Ciência, visando contribuir para melhorar o nível e a qualidade do emprego e para reduzir as desigualdades socioeconómicas, de género e territoriais no acesso à formação e à ciência.
Manter esta trajetória positiva de qualificação dos portugueses exige previsibilidade e estabilidade no sistema de acesso ao Ensino Superior e, em paralelo, deve dar resposta às necessidades do país de mão de obra qualificada, em particular nas áreas estratégicas como a transição digital e a transição climática.